Uma vez mais, perante o olhar impávido da comunidade internacional, que se limita a algumas declarações tíbias, mas sem agir em conformidade com a situação, em Hayanmar, antiga Birmânia, os atropelos aos direitos humanos são selvaticamente esmagados.
As mortes, as prisões, a suspensão de comunicações, o aniquilamento de aldeias inteiras, enfim, a barbárie mais primitiva e torpe, digna do mais perverso filme de terror, assola o explorado povo daquelas paragens, que mais não fez do que reclamar democracia. E fê-lo pacificamente. Sem recorrer a qualquer tipo de violência.
O regime militar que governa o país, discípulo e protegido da comunista China, irá uma vez mais sair impune?
A Europa, para além de gastar algum “latim”, na prática, o que faz para minorar a situação? Só o que agrada à China, que é nada?
E o senhor Bush, autoproclamado “arauto da liberdade e verdugo dos tiranos” (!!), vai fazer o que?